sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Capacetes femininos


Para as raparigas vietnamitas que passaram a ser obrigadas a usar capacete, quando andam de mota (principal meio de transporte no pais), ha um sem numero de belos exemplos de capacetes tipo chapeu de senhora que fazem as delicias das residentes.Eu escolheria o prateado...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Gonçalo Byrne ou como Portugal vai ficando cada vez mais feio





O hotel Estoril-Sol com a sua pala de cimento, os seus vitrais assinados por Manuel Lapa, os vidros de Murano no acesso ao restaurante ou os azulejos de Fred Kradolfer, foram durante décadas admirados e reconhecidos como um imagem de marca do Estoril.Foi em 15 de Janeiro de 1965 que o hotel abriu as portas. À inauguração do edifício projectado pelo arquitecto Raul Tojal acorreu a alta sociedade de Cascais e do país. A construção do hotel havia sido assumida pelo empresário Teodoro dos Santos, como contrapartida pela concessão do casino.
O proprietário de uma loja de malas na Baixa lisboeta promoveu a construção de um hotel que acompanhava a tendência hoteleira da época. Como nota Ana Tostões, no Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal: "Respondendo ao consumo de modelos e às exigências comerciais, sucedem-se empreendimentos (Hotel Ritz, Praia da Rocha, Estoril-Sol, Templários) balizados entre um estilo internacional, o modelo tipo "mediterrâneo", o brutalismo inglês e uma aproximação ao vernáculo local em hotéis e nos novíssimos programas designados por aldeamentos turísticos, caracterizados geralmente por uma escala muito diferenciada das dos aglomerados locais".



A Ordem dos Arquitectos, por ocasião da polémica em torno da anunciada demolição do Estoril-Sol, salientou que o velho edifício se tratava de "uma obra de autor e não de uma construção de pato-bravo".Gonçalo Byrne, autor do projecto que substituiu o hotel, também reconheceu que o edifício "marcou" a sua época, embora lhe aponte o efeito barreira em relação ao Parque Palmela.
É evidente que o efeito barreira com o novo emprrendimento não se coloca ao arquiteto Byrne, mas coloca-se à mesma para mim.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Tchaikovsky


Pietr Ilyitch Tchaikovsky nasceu a 7 de maio de 1840 em Votkinsk

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vivre sa vie, 1962



Ma môme, ell' joue pas les starlettes
Ell' met pas des lunettes
De soleil
Ell' pos' pas pour les magazines
Ell' travaille en usine
A Créteil

Dans une banlieue surpeuplée
On habite un meublé
Elle et moi
La fenêtre n'a qu'un carreau
Qui donne sur l'entrepôt
Et les toits

On va pas à Saint-Paul-de-Vence
On pass' tout's nos vacances
A Saint-Ouen
Comme famille on n'a qu'une marraine
Quelque part en Lorraine
Et c'est loin

Mais ma môme elle a vingt-cinq berges
Et j'crois bien qu'la Saint'Vierge
Des églises
N'a pas plus d'amour dans les yeux
Et ne sourit pas mieux
Quoi qu'on dise

L'été quand la vill' s'ensommeille
Chez nous y a du soleil
Qui s'attarde
Je pose ma tête sur ses reins
Je prends douc'ment sa main
Et j'la garde

On s'dit toutes les choses qui nous viennent
C'est beau comm' du Verlaine
On dirait
On regarde tomber le jour
Et puis on fait l'amour
En secret

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

D.João VI o rei que partiu e voltou





Partida da família real para o Brasil





D.João e família



Rainha D.Maria I





Rei D.João VI




Invasões francesas



Rainha D.Carlota Joaquina mulher de D.João VI



Baptismo de D.Maria da Glória no Brasil



Desembarque da Princesa Real no Rio de Janeiro



Partida de D.Maria da Glória para Portugal


Desembarque do Rei D.João VI em Lisboa no terreiro do Paço

Rei D.Miguel



Imperador D.Pedro I do Brasil, rei de Portugal D.Pedro IV






Rainha D.Maria II

Serralves no Inverno


Lisboa a cair



O perigo é real. Lisboa está em risco de cair e é preciso uma intervenção urgente.”


O alerta partiu da vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Helena Roseta, que pede ajuda ao governo. “A câmara e os privados sozinhos não conseguem arranjar todos os edifícios. O governo devia fazer um plano nacional de reabilitação urbana.” Acrescenta mesmo: “Não é possível fazê-lo sem um plano nacional.”


Ao todo são 1117 edifícios (municipais e não municipais) na capital do país que estão em grave risco de segurança. A estes acrescentam-se ainda todos aqueles que estão classificados como em mau estado de conservação, que ultrapassam os 6800.



Ao pedido da vereadora, em forma de repto, o executivo de José Sócrates, questionado pelo i, responde para já com as medidas que fazem parte do Orçamento do Estado para 2010, em que consta o arranque do Programa de Apoio à Reabilitação Urbana, que “tem como meta multiplicar por cinco a média anual de fogos reabilitados com apoio do Estado”.


Também José António Barros, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), defendeu ontem a reabilitação urbana como o “investimento mais rapidamente reprodutivo”, e que deve ser uma aposta do executivo.



Coração da cidade
O problema não se levanta apenas nas zonas históricas da cidade de Lisboa , mas também no centro.Segundo o levantamento feito pelos técnicos da CML para o Programa Local de Habitação, a freguesia do Coração de Jesus tem 341 edifícios em mau ou muito mau estado de conservação. Ou seja, 49% dos edifícios da freguesia não estão em condições. “Estamos a falar do coração da cidade, mesmo junto ao Marquês de Pombal. Está tudo a cair. É um sinal de alerta que não podemos ignorar”, acrescenta a vereadora. Nos últimos lugares da tabela, pelo bom estado dos edifícios, estão as freguesias de São Francisco Xavier, com apenas 32 prédios em mau ou muito mau estado, Benfica (com 91 em mais de 6 mil edifícios), São João de Brito (46) e Alvalade (25).



O choque
A idade dos edifícios da cidade de Lisboa está acima da média nacional. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao ano de 2001, os edifícios lisboetas têm em média 53,8 anos de idade, quando a média nacional é de 33,9 anos. “Um parque envelhecido que precisa de reparação”, diz a vereadora, que acrescenta que a CML “já pediu um empréstimo para reabilitação urbana, mas não é suficiente. Fiquei muito preocupada com a dimensão dos números.” Só edifícios propriedade da CML em perigo de derrocada são 145, a juntar a mais 35 em mau estado. Na freguesia da Graça concentra-se a maioria dos edifícios camarários em risco de cair – 24 prédios. A Câmara diz estar a responder a esta situação: “Já estamos a fazer realojamentos nos casos mais urgentes, mas isto ultrapassa a capacidade da câmara”, explica Helena Roseta. A vereadora acrescenta que o plano de recuperação dos 145 edifícios em risco está a ser posto em marcha “um a um”.


O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário, Reis Campos, junta-se ao coro: a reabilitação deve ser “uma prioridade absoluta”. Na última semana caíram em Lisboa quatro edifícios, o que obrigou ao realojamento de 12 famílias. O último caiu em São Bento, depois de nos últimos dias ter caído um prédio de habitação em Alfama, o que afectou 11 famílias, e de dois prédios devolutos – um na Graça e outro na Mouraria.



in «i» Público, 26 de Fevereiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Saudades do Restaurante panorâmico


Que saudades... dos bons anos em que ia lá almoçar com os meus pais.

E os Jerónimos?


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

sábado, 9 de janeiro de 2010

Menina não entra

Quem não se lembra do clube dos rapazes da rua de baixo (no original– East Side)que reuniam num barracão,onde se podia ler “menina não entra”? O Bolinha, o Careca, o Juca e o Zeca (Tubby, Iggy, Willy Wilkins e Eddie Stimson, respectivamente, no original) elaboravam planos para humilharem as meninas do seu grupo; ao mesmo tempo refugiavam-se do grupo dos rapazes do Norte (The West Side Boys), eternos inimigos da parte mais desfavorecida da Cidade.



A maoria dos fãs do Bolinha França (Thomas “Tubby” Tompkins, no original),eram rapazes, sem saberem que a verdadeira heroína deste grupo é, de facto, a Luluzinha Palhares (Lulu Moppet, no original).

Little Lulu é uma criação da já desaparecida Marjorie “Marge” Henderson Buell (1904 – 1993). A Marge foi uma das mulheres pioneiras na profissão de cartonista, profissão ainda hoje, dominada pelos homens. Em 1920 publicou o seu primeiro trabalho e em 1925 o seu primeiro trabalho “syndicated”, “The Boy Friend”. Em 1934 foi contratada pelo Saturday Evening Post e em 1935, naquela publicação, surgiu o primeiro desenho da Lulu. Só passados 9 anos é que o personagem começou a ser publicado diáriamente nos jornais. O sucesso foi enorme e tornou-se um fenómeno de marketing. A Marge detinha os direitos sobre o seu personagem (o que, naquele tempo, era raríssimo) e beneficiou imenso com o sucesso da sua criação. Em 1947 deixou de desenhar ela própria as histórias do personagem tendo, no entanto, mantido o controlo criativo do mesmo, passando o desenho a ser feito por John Stanley.

Em 1971, Marge decidiu reformar-se e vendeu os direitos à Western Publishing. Ainda hoje os seus trabalhos originais são muito disputados nos leilões, atingindo consideráveis valores. A editora Norte Americana Dark Horse, muito recentemente, reeditou cronologicamente em 18 volumes as aventuras da “Little Lulu” (e seu grupo) e mais um volume fora-de-colecção a cores. As aventuras do personagem foram exportadas para diversos países (Japão, Grécia, Arábia, Finlândia, Espanha e Brasil). Em Portugal foi um sucesso durante anos.A editora Abril publicou um total de 227 números (1974 – 1992) com periodicidade mensal.



O tamanho inicial (21x13,5) e manteve-se assim até ao número 67. A partir de número 68 e até ao final foi publicado no formato (19x13,5). Para além dos já mencionados personagens, podem também lembrar-se do Plínio (Wilbur Van Snobbe), da Glorinha (Glory), da Aninhas (Annie), Dona Marocas (Miss Feeny) do Sr. Jorge Palhares (George Moppet) e da D. Marta Palhares (Martha Moppet), do grande detective “O Aranha” (“The Spider”), que não era outro se não o próprio Bolinha e muitos outros inesquecíveis personagens.


As histórias eram aparentemente simples, mas continham nelas todo o quotidiano das crianças vulgares dos anos 30/40 do século XX, adaptando-se aos tempos, mas sem nunca perder o ideal da infância feliz, livre e despreocupada que se viria a perder a partir do final dos anos 70.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010