segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Edward Gorey
Edward Goreycomeçou a sua prolífera carreira em 1953 com The Unstrung Harp, sobre o trabalho de um escritor.Apesar de já ter publicado uma centena de livros,foi com a sua animação do genérico para a série televisiva Mystery, que ele se tornou célebre.
Os seus livros ilustrados de desenhos minuciosos feitos à pena descrevem personagens fora do comum dedicadas a ocupações enigmáticas(The Doubtful Guest, The Object-Lesson) ou entregues a um destino cruel e sórdido(The Hapless Child, The Gashlycrumb Tinies). Alguns dos seus livros não têm título, ou são consagrados únicamente a objectos inanimados, dando-lhes um estatuto problemático.De qualquer das formas os seus livros oscilam entre as categorias livros infantis e livros para adultos.
Próximo de Charles Addams, mas mais surrealista, influenciou outros artistas, entre eles, Tim Burton e Alison Bechdel.
BARCOS
Um por um para o mar passam os barcos
Passam em frente de promontórios e terraços
Cortando as águas lisas como um chão
E todos os deuses são de novo nomeados
Para além das ruínas dos seus templos
in: Obra poética II
Sophia de Mello Breyner Andresen
Passam em frente de promontórios e terraços
Cortando as águas lisas como um chão
E todos os deuses são de novo nomeados
Para além das ruínas dos seus templos
in: Obra poética II
Sophia de Mello Breyner Andresen
domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
Azulejos de Maria Keil
A pintora Maria Keil
nasceu em Silves. Frequentou o curso de Pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa, onde foi aluna de Veloso Salgado. Em 1933 casou com o arquitecto Francisco Keil do Amaral.
Acompanhou F. Keil do Amaral desde o seu casamento que se deu quando eram muito novos.Viajaram muitas vezes juntos, começando por uma permanência em Paris quando F. Keil ganhou o Concurso para o Pavilhão de Portugal da Exposição Universal de Paris, de 1937.
Ilustrou numerosas obras, nomeadamente livros para crianças.Fez também ilustrações para revistas como a Panorama, Seara Nova, Vértice, Ver e crer e Eva. Muitas das suas obras foram objecto de exposições, individuais e colectivas.
Fez pintura, sobretudo retratos; publicidade; tentativas de renovação da talha em madeira para móveis e desenho de móveis; decoração de interiores; cartões para tapeçarias (Hotel Estoril Sol, TAP de Nova Iorque, Copenhaga, Madrid, Casino Estoril, etc.); pinturas murais a fresco; cenários e figurinos para bailados; selos; azulejos (Metropolitano de Lisboa, Av. Infante Santo, TAP de Paris e Nova Iorque, União Eléctrica Portuguesa, Casino de Vilamoura, Aeroporto de Luanda, etc.).
Pintora de azulejos ficou conhecida do garnde público pelos seus belos trabalhos para o metropolitano de Lisboa.Com a remodelação recente de algumas estações os seus azulejos desapareceream e nunca mais foram vistos.O país ficou mais pobre sem os azulejos de Maria Keil.
Corre agora uma petição on line a pedir a reposição desta arte desaparecida.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Educação em Portugal
O primeiro-ministro assegura que a melhoria de resultados nas pautas do ensino básico e do ensino secundário se devem às políticas educativas e aos investimentos realizados pelo seu governo. Lamento mas o primeiro ministro José Sócrates demagógico como é, MENTE.O seu optimismo é puramente eleitoral, pois todas as políticas educativas levam anos a ser testadas e a apresentarem resultados que necessitam ser analisados a longo prazo.A explicação desta demagogia reside no facto que falaciosamente a melhoria dos resultados teve a ver com a extrema facilidade das provas para obter resultados positivos imediatos.Os resultados são falsos porque as provas foram realizadas com o propósito de conseguir belas estatísticas. Toda a gente o sabe.Até os alunos ficaram surpreendidos ao dizerem que eram muito mais fáceis que as fichas de preparação feitas antecipadamente.Uma vergonha.
Perdão para Darwin
Uma boa notícia, dirão os leitores ingénuos, supondo que, depois de tantos desenganos, ainda os haja por aí. A Igreja Anglicana, essa versão britânica de um catolicismo instituído, no tempo de Henrique VIII, como religião oficial do reino, anunciou uma importante decisão: pedir perdão a Charles Darwin, agora que se comemoram duzentos anos do seu nascimento, pelo mal com que o tratou após a publicação da Origem das Espécies e, sobretudo, depois da Descendência do Homem. Nada tenho contra os pedidos de perdão que ocorrem quase todos os dias por uma razão ou outra, a não ser pôr em dúvida a sua utilidade. Mesmo que Darwin estivesse vivo e disposto a mostrar-se benevolente, dizendo “Sim, perdoo”, a generosa palavra não poderia apagar um só insulto, uma só calúnia, um só desprezo dos muitos que lhe caíram em cima. O único que daqui tiraria benefício seria a Igreja Anglicana, que veria aumentado, sem despesas, o seu capital de boa consciência. Ainda assim, agradeça-se-lhe o arrependimento, mesmo tardio, que talvez estimule o papa Bento XVI, agora embarcado numa manobra diplomática em relação ao laicismo, a pedir perdão a Galileu Galilei e a Giordano Bruno, em particular a este, cristãmente torturado, com muita caridade, até à própria fogueira onde foi queimado.
Este pedido de perdão da Igreja Anglicana não vai agradar nada aos criacionistas norte-americanos. Fingirão indiferença, mas é evidente que se trata de uma contrariedade para os seus planos. Para aqueles republicanos que, como a sua candidata à vice-presidência, arvoram a bandeira dessa aberração pseudo-científica chamada criacionismo.
in: http://blog.josesaramago.org/por/?p=223&lang=pt
Este pedido de perdão da Igreja Anglicana não vai agradar nada aos criacionistas norte-americanos. Fingirão indiferença, mas é evidente que se trata de uma contrariedade para os seus planos. Para aqueles republicanos que, como a sua candidata à vice-presidência, arvoram a bandeira dessa aberração pseudo-científica chamada criacionismo.
in: http://blog.josesaramago.org/por/?p=223&lang=pt
sábado, 13 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Fauves - Kees van Dongen
Cornelis Theodorus Maria van Dongen, conhecido como Kees van Dongen (26 de Janeiro de 1877, Rotterdão/28 de Maio de 1968, Monte Carlo), de origem holandesa, depois de estudar em roterdão, mudou-se para Paris onde se deixou fascinar pelos pintores fauves,Manguin, Derain e Matisse,estes dois últimos, líderes do movimento.
Em 1902, pintou o seu primeiro retrato fauvista. Dois anos mais tarde participou do Salão dos Independentes e começou a trabalhar com Vlaminck e Derain. Vollard, marchand e dono de uma galeria, interessou-se vivamente pela sua obra e organizou a sua primeira exposição individual.
Convidado pelo grupo Die Brücke (A Ponte), viajou para Düsseldorf, onde expôs as suas obras juntamente com pintores expressionistas. Viajou pela Espanha, Marrocos, Itália e Egipto em busca de inspiração.
A partir de 1932 morou entre Mónaco e Paris. Em 1962 expôs as suas obras de pintura Fauve nas exposições Le Fauvisme Français e na inauguração do Expressionisme Allemand, organizadas em Paris e Munique.
Foi roubado agora um quadro seu, de uma residência particular em LA (entre outos quadros), denominado “Alicia Alanova”, de 1933.
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